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Era uma vez uma bruxinha...

                                

Era uma vez uma bruxinha muito linda que adorava contar histórias. Ela era meiga, bondosa e simpática. Suas histórias encantariam certamente, se não fossem contadas para bruxas que adoravam contos de bruxa e não contos de fada.

Quem me contou essa história preferiu omitir o nome da bruxinha, para que suas amigas não descobrissem o seu atual paradeiro. A verdade é que a nossa bruxinha fugiu do reino das bruxas e veio se esconder neste blog. Ela tem lindas histórias para contar, mas apenas as crianças, e os adultos que têm o coração puro, como o coração de uma criança, conseguirão ouvi-las e compreendê-las.


O meu nome é Verônica. Eu gostaria que você retirasse, da sua imaginação, a próxima história. Ela começa assim:

ERA UMA VEZ UMA FADINHA...

Desenhe uma fadinha e conte uma história sobre ela.

Depois divirta-se com o caça-palavras abaixo:





                                             
 Sisi Marques
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Rubinho, o gênio da garrafa



Rubinho era um garoto difícil de lidar.
Quando ele se zangava, ninguém o segurava.
Para a rua, ele ia; e, tudo, ele começava a chutar.

Chutava pedrinhas, chutava latinhas,
E, certo dia, até uma garrafa ele chutou.
A garrafa bateu na guia e quebrou.
Ele deu de ombros e continuou
Chutando tudo o que via.

Caminhava e chutava, caminhava e chutava,
E estaria caminhando e chutando até hoje
Se não tivesse escutado uma voz estrondosa que dizia:
“A garrafa que você quebrou era a casa onde eu vivia.”

O gênio da garrafa revoltou-se com o garoto;
E, para amedrontá-lo, surgiu ao seu lado
E, em seu ouvido, começou a gritar:
“Outro lar você terá que me arrumar.”

E o garoto apavorado mostrou, ao gênio zangado,
Todas as garrafas que conseguiu encontrar.
Mas, para o gênio, nenhuma delas servia;
E, irritado, ele continuava a gritar:
“Outro lar você terá que me arrumar.”

A noite chegou; e, para sua casa,
Rubinho, o gênio, levou.
O gênio não dormia
E passou a noite toda dizendo:
“A garrafa que você quebrou
Era a casa onde eu vivia.
Se, de mim, você quiser se livrar,
Outro lar terá que me arrumar.”

No dia seguinte, Rubinho faltou à escola,
E continuou procurando um lar para o gênio morar.
Mas o gênio era difícil de lidar,
E nada conseguia agradar-lhe.

 Rubinho passou um mês procurando
Um lar para o gênio morar.
Mas o gênio era difícil de lidar,
E nada conseguia agradar-lhe.

Rubinho cresceu; e, até hoje,
Ele caminha, pelas ruas, procurando
Um lar para o gênio morar.
Mas o gênio continua difícil de lidar,
E nada consegue agradar-lhe.



Sisi Marques

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Uma história comprida demais


Era uma vez um rei preguiçoso.
Ele não gostava de ler e dizia
Que todas as histórias que ele lia
Eram compridas demais.

Esse rei também não gostava
De ouvir histórias e dizia
Que todas as histórias que ele ouvia
Eram compridas demais.

Certo dia, esse mesmo rei,
Perseguindo um belíssimo animal,
Afastou-se do caminho conhecido,
E se perdeu na floresta.

Em seu reino, ele não era muito querido,
E seus súditos, percebendo sua ausência,
Desejaram que ele continuasse,
Eternamente, perdido por lá.

O rei cansado e frustrado
Por ter deixado o animal escapar,
Adormeceu na floresta, recostado
Ao tronco de uma árvore estranha.

Para o rei, a árvore desconhecida
Era como as histórias que ele
Não gostava de ler e ouvir:
Ela era comprida demais.

E, como esta história continua,
Ninguém jamais saberá porque
Ela acabou caindo no esquecimento:
Ela era comprida demais.


Sisi Marques


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Participe da Doce Ventura de Tecer Sonhos!!!

A mente e o coração se unem na doce ventura de tecer sonhos. O coração sente, mas é a mente quem busca, nas palavras que reúne, a clareza e a coesão. A própria coerência, no entanto, perderia o sabor e o aroma se dispensasse o tempero da imaginação e da fantasia.

Nessa doce ventura de tecer sonhos, eu crio e me recrio. Quando você se permitir participar dessa ventura, você descobrirá que também tem asas e alçará voo na direção de seus próprios sonhos.   

“LER É PARTICIPAR DA DOCE VENTURA DE TECER SONHOS.”


Sisi Marques