Rubinho era um garoto difícil de lidar.
Quando ele se zangava, ninguém o segurava.
Para a rua, ele ia; e, tudo, ele começava a chutar.
Para a rua, ele ia; e, tudo, ele começava a chutar.
Chutava pedrinhas, chutava latinhas,
E, certo dia, até uma garrafa ele chutou.
A garrafa bateu na guia e quebrou.
Ele deu de ombros e continuou
Chutando tudo o que via.
E, certo dia, até uma garrafa ele chutou.
A garrafa bateu na guia e quebrou.
Ele deu de ombros e continuou
Chutando tudo o que via.
Caminhava e chutava, caminhava e chutava,
E estaria caminhando e chutando até hoje
Se não tivesse escutado uma voz estrondosa que dizia:
“A garrafa que você quebrou era a casa onde eu vivia.”
E estaria caminhando e chutando até hoje
Se não tivesse escutado uma voz estrondosa que dizia:
“A garrafa que você quebrou era a casa onde eu vivia.”
O gênio da garrafa revoltou-se com o garoto;
E, para amedrontá-lo, surgiu ao seu lado
E, em seu ouvido, começou a gritar:
“Outro lar você terá que me arrumar.”
E, para amedrontá-lo, surgiu ao seu lado
E, em seu ouvido, começou a gritar:
“Outro lar você terá que me arrumar.”
E o garoto apavorado mostrou, ao gênio zangado,
Todas as garrafas que conseguiu encontrar.
Mas, para o gênio, nenhuma delas servia;
E, irritado, ele continuava a gritar:
“Outro lar você terá que me arrumar.”
Todas as garrafas que conseguiu encontrar.
Mas, para o gênio, nenhuma delas servia;
E, irritado, ele continuava a gritar:
“Outro lar você terá que me arrumar.”
A noite chegou; e, para sua casa,
Rubinho, o gênio, levou.
O gênio não dormia
E passou a noite toda dizendo:
“A garrafa que você quebrou
Rubinho, o gênio, levou.
O gênio não dormia
E passou a noite toda dizendo:
“A garrafa que você quebrou
Era a casa onde eu vivia.
Se, de mim, você quiser se livrar,
Outro lar terá que me arrumar.”
Se, de mim, você quiser se livrar,
Outro lar terá que me arrumar.”
No dia seguinte, Rubinho faltou à escola,
E continuou procurando um lar para o gênio morar.
Mas o gênio era difícil de lidar,
E nada conseguia agradar-lhe.
E continuou procurando um lar para o gênio morar.
Mas o gênio era difícil de lidar,
E nada conseguia agradar-lhe.
Um lar para o gênio morar.
Mas o gênio era difícil de lidar,
E nada conseguia agradar-lhe.
Rubinho cresceu; e, até hoje,
Ele caminha, pelas ruas, procurando
Um lar para o gênio morar.
Mas o gênio continua difícil de lidar,
E nada consegue agradar-lhe.
Ele caminha, pelas ruas, procurando
Um lar para o gênio morar.
Mas o gênio continua difícil de lidar,
E nada consegue agradar-lhe.
Sisi Marques
0 comentários:
Postar um comentário